Beleza?

Aliás, tem nomes de sobra para boteco/bar/botequim. Quando é chamado de pé-sujo ou de cospe-grosso já dá uma pista do visual da casa. Democraticamente, cada um escolhe o(s) endereço(s) que lhe parece(m) mais convidativo(s). Existem também opções modernas, bem produzidas, chamadas de pés-limpos. No Rio, há guia de botequins e até eleição das melhores comidas de boteco. Parte do charme está no “dialeto” típico: gelada quer dizer cerveja e branquinha é cachaça. Tem sempre alguém de passagem “só para dar uma calibrada”. E vira-mexe alguém pinga ou “deixa cair” um pouco de bebida no chão “pro santo”. E “saideira” é só um jeito de dizer “o último... mas não tem pressa”. O respeito à Lei Seca (“Se for dirigir não beba”) põe o boteco da esquina, aquele aonde se vai e volta a pé, no pedestal da carioquice.
Fui!
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